8.01.2007

Babá faz falta...

Li há um tempo que mais de 70% das mulheres afirmam que cuidar dos filhos é muito mais cansativo do que um dia de trabalho.

Na época, não dei muita atenção ao assunto, até porque, nos cinco primeiros meses de vida de Enzo, não contei com uma babá e me saí muito bem. Eu tinha apenas uma empregada para cuidar da casa e contava com a ajuda do Leo.

Enzo sempre foi uma criança calma, que dorme bem e se distrai sozinho com suas brincadeiras, o sonho de consumo de qualquer mãe de primeira viagem.

Quando dei férias para a babá do Enzo, a super Titita, fiquei tranqüila, achando que tiraria o período de letra. Nem pensei em contratar alguém para me ajudar... No entanto, para minha total surpresa, eu fiquei completamente esgotada! No final de cada dia, estava muito mais cansada do que se tivesse passado o dia inteiro traduzindo na frente do computador.

Enzo sentiu muita falta da Titita, embora não tenha perguntado por ela. O seu comportamento ficou mais arredio, e ele queria ficar colado em mim o tempo todo com medo de que eu também fosse embora.

Ele até brincava com os avós e com o pai, mas depois de um tempo, saia em busca da mamãe...

Foram quinze dias muito cansativos, mas muito gratificantes. Enzo está falando tudo e se comunica superbem. Agora já fala frases curtas tipo “Enzo quer”, “Mamãe tem”, “Pega isso” etc.

É mágico poder ver o desenvolvimento do filho, participar do aprendizado e estar ao seu lado sempre.

Esse período foi exaustivo, mas deu tudo certo! Titita voltou ontem descansada e feliz, pronta para enfrentar a rotina diária com Enzo.

1 Comments:

Blogger Olga said...

Esgota mesmo e, não quero desanimar, não acaba nunca. O meu está com 24 anos e ainda preciso educar, orientar, chamar a atenção... E agora nem tem como conseguir uma babá pro cara, o que nem ficaria bem. Mas compensa muito, como vc já sabe. Nos momentos difíceis da vida, quando a gente, ainda que por uma fração de segundos, pensa que nada vale a pena, os filhos nos resgatam e nos trazem de volta a lucidez. Não tem nada melhor que filho. Não depois que eles entram na vida da gente. E, pra compensar, eu tenho um outro filho, aliás filha (21 anos), que quase não precisa de monitoramento algum. Se tornou uma companheira, uma amiga que recorre a mim pra suas questões de início de vida adulta. Não se trata de uma via de mão dupla, porque uma vez filho, pra sempre filho. E é bom que seja assim. É um tremendo porto seguro ser o porto seguro de alguém. No mais, onde na vida se experimenta esse amor viceral?
A melhor coisa de fiz nessa vida? Meus filhos.

12:55 PM  

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