10.12.2006

Um aninho...


Há um ano, minha bolsa rompeu e veio ao mundo, um pouco adiantado, meu filhote.

Foi um momento de muita alegria, excitação, medo e realização.

Entrei no centro cirúrgico às 14h50 e, às 15h14, ele nasceu e foi colocado sobre o meu peito. Aquela coisinha enrugada, melada e roxinha foi a visão mais linda que tive na minha vida. Melhor do que Torre Eiffel, Louvre, Piazza San Pietro, Sierro Catedral...

Sempre que lembro do nascimento dele fico emocionada. Optei por não tirar fotos, nem filmar, resolvi guardar esse momento na minha memória e no meu coração como uma das lembranças mais preciosas da minha vida.

No decorrer desse ano de marinheiros de primeira viagem, Leo, Enzo e eu passamos por muitas descobertas, alegrias e sustos. No início, todo mundo queria dar uma opinião, se meter, dizer que “antigamente é que era bom”. Mas nos mantivemos firmes e unidos na decisão de cuidar e educar o nosso filho de acordo com os nossos princípios.

Nesse ano, descobri também que não existe amor maior no mundo. Um filho muda a gente. Faz com que nos tornemos pessoas melhores, mais conscientes, mais preocupados com o mundo e com o próximo. É uma sensação de completude, felicidade, realização e amor pleno e absoluto.

A experiência de ser mãe é única, é maravilhosa, é SINGULAR.