Os Natais de antigamente...
Lembro-me com muito carinho dos Natais da minha infância.
A magia impregnava o ar e o mundo ficava muito mais alegre e colorido.
Meus pais não eram ricos. Só ganhávamos presentes no aniversário, no dia das crianças e no Natal. Por isso, planejávamos com muito carinho o que pediríamos para Papai Noel.
Lembro-me que minha mãe, minha irmã e eu montávamos a árvore com cuidado, pois as bolas eram de vidros. Nossa árvore era pequena e prateada, daquelas de montar, e as bolas eram de vidro laranja.
Depois, sentávamos à pequena mesa da sala para que ditássemos a cartinha para o Papai Noel. Isso feito, mamãe colocava as cartinhas na estante, pois o ajudante do Papai Noel viria buscá-las. No dia seguinte, ao acordar, íamos verificar e, para nosso espanto e deleite, as cartinhas haviam desaparecido!
Contávamos os dias para a chegada do Natal e nos comportávamos muito bem, pois sabíamos que estávamos sendo observadas pelos ajudantes de Papai Noel.
A noite de Natal era mágica. Íamos cear na casa da tia Dalva, onde havia um pinheiro que chegava ao teto, todo decorado com enfeites brilhantes, bolas e luzes. Era uma enormidade, considerando o ponto de vista de crianças entre 1 e 7 anos de idade.
Éramos muitos primos, cerca de 15, e todos aguardávamos ansiosamente a chegada de Papai Noel, com seu enorme saco vermelho. Ele chegava à meia-noite e olhávamos, fascinados, enquanto entregava vários presentes para todos nós. Com isso, realmente acreditávamos que os presentes vinham do bom velhinho, que chamava o nome da criança e dizia quem havia "encomendado" o presente: "De tia Dalva para Natalie". "De papai e mamãe para Michele" etc.
Era bom demais! No final, havia papéis de presente espalhados pelo chão, caixas de brinquedo para todos os lados e uns mostrando aos outros o que haviam ganhado... Todos felizes por terem sido lembrados por Papai Noel.
Quero que Enzo tenha boas recordações dos seus natais. Neste ano, mesmo sendo bem pequeno, participou da montagem da árvore. Amou as bolas e as luzes da árvore. Expliquei a ele que a árvore era só para olhar e não para mexer. Ele entendeu direitinho. Fica em pé em frente à árvore, apontando para as bolas, rindo e batendo palmas, mas não mexe.
Quando foi visitar a Dinda e viu sua árvore ficou fascinado, mas também não mexeu. Ficou ali olhando para a árvore e mostrando: "a bó, a bó, a bó, uz, uz, uz" e batendo palmas, feliz da vida.
Vamos ver como será a noite de Natal...
A magia impregnava o ar e o mundo ficava muito mais alegre e colorido.
Meus pais não eram ricos. Só ganhávamos presentes no aniversário, no dia das crianças e no Natal. Por isso, planejávamos com muito carinho o que pediríamos para Papai Noel.
Lembro-me que minha mãe, minha irmã e eu montávamos a árvore com cuidado, pois as bolas eram de vidros. Nossa árvore era pequena e prateada, daquelas de montar, e as bolas eram de vidro laranja.
Depois, sentávamos à pequena mesa da sala para que ditássemos a cartinha para o Papai Noel. Isso feito, mamãe colocava as cartinhas na estante, pois o ajudante do Papai Noel viria buscá-las. No dia seguinte, ao acordar, íamos verificar e, para nosso espanto e deleite, as cartinhas haviam desaparecido!
Contávamos os dias para a chegada do Natal e nos comportávamos muito bem, pois sabíamos que estávamos sendo observadas pelos ajudantes de Papai Noel.
A noite de Natal era mágica. Íamos cear na casa da tia Dalva, onde havia um pinheiro que chegava ao teto, todo decorado com enfeites brilhantes, bolas e luzes. Era uma enormidade, considerando o ponto de vista de crianças entre 1 e 7 anos de idade.
Éramos muitos primos, cerca de 15, e todos aguardávamos ansiosamente a chegada de Papai Noel, com seu enorme saco vermelho. Ele chegava à meia-noite e olhávamos, fascinados, enquanto entregava vários presentes para todos nós. Com isso, realmente acreditávamos que os presentes vinham do bom velhinho, que chamava o nome da criança e dizia quem havia "encomendado" o presente: "De tia Dalva para Natalie". "De papai e mamãe para Michele" etc.
Era bom demais! No final, havia papéis de presente espalhados pelo chão, caixas de brinquedo para todos os lados e uns mostrando aos outros o que haviam ganhado... Todos felizes por terem sido lembrados por Papai Noel.
Quero que Enzo tenha boas recordações dos seus natais. Neste ano, mesmo sendo bem pequeno, participou da montagem da árvore. Amou as bolas e as luzes da árvore. Expliquei a ele que a árvore era só para olhar e não para mexer. Ele entendeu direitinho. Fica em pé em frente à árvore, apontando para as bolas, rindo e batendo palmas, mas não mexe.
Quando foi visitar a Dinda e viu sua árvore ficou fascinado, mas também não mexeu. Ficou ali olhando para a árvore e mostrando: "a bó, a bó, a bó, uz, uz, uz" e batendo palmas, feliz da vida.
Vamos ver como será a noite de Natal...